A Trabalho, Educação e Saúde (TES) é uma revista científica em acesso aberto, editada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, da Fundação Oswaldo Cruz.

Edição Atual | v. 22 (2024)

Publicação contínua

A Trabalho, Educação e Saúde (TES) publica contribuições originais sobre os campos da educação e da saúde, discutindo-os sob a ótica da organização do trabalho contemporâneo, de uma perspectiva crítica e interdisciplinar. Para submeter um texto, consultar a Política Editorial e as Instruções aos Autores.

DCStudio/Freepik Editorial

Um breve inventário de inquietações na comunicação científica

Fonseca, A F;
Guanaes, P. C. V.

Um breve inventário de inquietações na comunicação científica

Editorial - Um breve inventário de inquietações na comunicação científica

 

Foto: DCStudio/Freepik


PDF PDF_EN (English) PDF_ES (Español (España))

Fechar Mais informações

Acervo EPSJV Entrevista

Entrevista com Matuzza Sankofa: Redução de Danos e Saúde

Alvarez, A P E;
Miranda, T. . d. C. A. d.

Entrevista com Matuzza Sankofa: Redução de Danos e Saúde

Matuzza Sankofa é redutora de danos, presidenta do Centro de Convivência “É de Lei”, com sede em São Paulo, capital, pioneiro no Brasil desde 1998 na promoção da redução de riscos e danos, sociais e à saúde, associados à política de drogas. É também coordenadora do projeto Respire, fundadora e presidenta da Casa Chama, que atua com mulheres trans que vivem em situação de rua. Nessa entrevista, Matuzza nos fala sobre a redução de danos na relação com a saúde e como ela conflui para a sua trajetória de vida.

Foto: Acervo EPSJV


PDF

Fechar Mais informações

rawpixel.com/Freepik Artigo

Avaliação do processo de aprendizagem no ambiente virtual do Programa Saúde com Agente

Kolling, A F;
Tremea, D;
Santos, C M d;
Knauth, D R;
et al.

Avaliação do processo de aprendizagem no ambiente virtual do Programa Saúde com Agente

O estudo aqui apresentado teve por objetivo avaliar a percepção da qualidade do processo de aprendizagem no ambiente virtual dos estudantes do Programa Saúde com Agente. Tratou-se de um estudo transversal, realizado em 2022, com 9.145 estudantes dos cursos de Técnico em Agente Comunitário de Saúde e Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias. Informações sobre a qualidade do processo de aprendizagem foram obtidas por meio do questionário Constructivist On-Line Learning Environment Survey, que consiste em 24 questões agrupadas em seis dimensões: relevância, reflexão crítica, interação, apoio dos tutores, apoio dos colegas e compreensão. Avaliaram-se o perfil sociodemográfico dos participantes e as principais formas de acesso ao curso e acompanhamento. Realizou-se análise descritiva; para análise de associação, utilizou-se o teste qui-quadrado ou exato de Fisher. A maioria dos participantes é do sexo feminino, faixa etária de 40 a 49 anos, da região Nordeste; realiza as atividades em casa e usa o celular/smartphone. Ao se considerarem as seis dimensões avaliadas, relevância, interação e apoio dos colegas obtiveram diferenças estatisticamente significativas entre os estudantes dos cursos de Técnico em Agente Comunitário de Saúde e Técnico em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias.

Foto: rawpixel.com/Freepik


PDF

Fechar Mais informações

wirestock/Freepik Artigo

Segurança dos profissionais de saúde que atuaram na linha de frente da pandemia por covid-19 no Brasil

Pavão, A L B;
Martins, M S;
Gouvêa, C S D d;
Noronha, M F;
et al.

Segurança dos profissionais de saúde que atuaram na linha de frente da pandemia por covid-19 no Brasil

Objetivou-se avaliar a segurança dos profissionais de saúde que atuaram no combate à pandemia de covid-19 em 2020 nos serviços de saúde brasileiros. Realizou-se inquérito on line, conduzido entre junho e setembro de 2020, com profissionais de saúde de instituições públicas e privadas brasileiras, com base no questionário Health workers exposure risk assessment and management in the context of COVID-19 virus, da Organização Mundial de Saúde, sendo analisados 2.832 registros. Raça/cor e categoria profissional foram variáveis relacionadas ao aumento de casos de covid-19 dentre os profissionais. Os que se autodeclararam não brancos, técnicos e auxiliares de enfermagem tiveram chance maior de resultado positivo, indicando maior suscetibilidade à infecção relacionada ao nível socioeconômico e/ou categoria profissional e papel desempenhado no cuidado ao paciente. As variáveis estrutura das unidades de saúde, localização, teste e disponibilidade de equipamentos de proteção individual relacionaram-se ao grau de risco de contrair a doença. Ressalta-se a importância da garantia de insumos e equipamentos aos profissionais de saúde, sobretudo em um contexto pandêmico e entre aqueles com baixo nível socioeconômico que atuam na linha de frente. Riscos em situações de emergência e escassez devem ser prospectivamente monitorados, ajustando-se às iniciativas no tocante à segurança do paciente.

Foto: wirestock/Freepik 


PDF

Fechar Mais informações

Jorge Franganillo/Pixabay Artigo

Impacto da Covid-19 na prática de automedicação em estudantes universitários

Cecilio, S G;
Vargas, M E C;
Silveira, A P V;
Cecilio, S G;
et al.

Impacto da Covid-19 na prática de automedicação em estudantes universitários

A automedicação expõe os indivíduos a riscos como reações adversas, intoxicações, interações medicamentosas, falhas terapêuticas e erros de medicação. Na pandemia de Covid-19, houve aumento de compra e consumo de produtos farmacêuticos pelos brasileiros. O presente estudo teve como objetivo estimar a prevalência e os fatores associados à automedicação em estudantes de um centro universitário na região do Campo das Vertentes, Minas Gerais, bem como avaliar a incidência durante a pandemia de Covid-19. O estudo teve delineamento transversal e quantitativo, com 248 estudantes de um centro universitário em 2021. Os achados mostraram que 67,3% dos participantes relataram realizar a automedicação; 28,7% apontaram aumento da automedicação durante a pandemia; e 30,9% indicaram o início nesse período. Houve diferença significativa sobre: considerar-se capaz de se automedicar, ter costume de indicar medicamentos para outras pessoas e consumi-los por indicação de outros. Para aqueles que aumentaram a prática de automedicação na pandemia, houve associação com o hábito de indicar medicamentos para outras pessoas. Já para quem iniciou essa prática no período pandêmico, a capacidade de automedicação esteve associada. Os resultados abrem caminhos para medidas educativas sobre o uso irracional dos medicamentos pelos estudantes do ensino superior, independentemente da área de formação.

Foto: Jorge Franganillo/Pixabay


PDF

Fechar Mais informações

Freepik Artigo

Trajetória das políticas de educação alimentar e nutricional no Brasil

Kono, C M;
Luz, M. R. M. P. d.

Trajetória das políticas de educação alimentar e nutricional no Brasil

A Educação Alimentar e Nutricional é o campo de conhecimento que leva em conta as representações sobre o comer e a comida, os conhecimentos e os valores da alimentação, com vistas à autonomia de escolha dos sujeitos em questões relacionadas à alimentação e à nutrição. Este texto é resultado de uma pesquisa teórica com o objetivo de identificar a trajetória da Educação Alimentar e Nutricional no Brasil, que a delineou como campo de conhecimento. As políticas atuais desse campo de conhecimento são fruto da superação de um passado em que predominavam abordagens educativas voltadas para a alimentação que ocorriam de forma descontextualizada, normativa e estritamente biológica. Essa trajetória envolve disputas em sua teoria e prática que evidenciam que a resolução do problema da alimentação no Brasil é perpassada por uma profunda reestruturação econômica e social. Destacamos a necessidade de que as práticas de Educação Alimentar e Nutricional sejam pautadas pela perspectiva crítica e emancipatória de educação.

Foto: Freepik


PDF

Fechar Mais informações

Resenha

A junho o que é de junho

Vianna Dantas, A.

A junho o que é de junho

Resenha crítica da Obra:

FREITAS, Carolina; BARROS, Douglas; DEMIER, Felipe. (Orgs.). Junho e os dez dias que abalaram o Brasil (2013-2023). São Paulo: Usina Editorial, 2023.


PDF

Fechar Mais informações

Ministério da Saúde/ flickr Artigo de Revisão

A saúde coletiva na licenciatura em educação física nas universidades públicas da região Sul do Brasil

Egidio, T H;
Pimentel, J d O;
Palma, J A V;
Santo, D L d;
et al.

A saúde coletiva na licenciatura em educação física nas universidades públicas da região Sul do Brasil

A saúde é indicada como uma das justificativas para a existência da educação física como componente curricular escolar. No entanto, ainda prevalece uma visão limitada de saúde, focada especialmente em questões biológicas e comportamentais. Uma resolução de 2018 estabeleceu entrada única nos cursos de educação física, instituindo que não haverá mais a entrada separada para bacharelado e licenciatura, e que os alunos devem escolher uma ou outra habilitação específica somente na segunda metade do curso. O objetivo deste estudo foi analisar as ementas dos novos currículos dos cursos de licenciatura em educação física das universidades públicas da região Sul do Brasil, especificamente em relação à sua aproximação com a temática da saúde coletiva. Trata-se de um estudo descritivo-analítico com análise documental. Foram analisadas 708 ementas de disciplinas de 11 cursos. Três cursos não tinham disciplinas relacionadas à temática saúde coletiva. Identificaram-se 17 disciplinas obrigatórias, sendo 13 ofertadas na etapa comum e quatro na etapa específica da licenciatura. Conclui-se que existem poucas inserções da temática da saúde coletiva nos cursos de licenciatura em educação física, principalmente na etapa específica do curso.

Foto: Ministério da Saúdeflickr

 


PDF

Fechar Mais informações

Agradecimentos aos pareceristas